Paraíso do Cinema Fantástico

Blog destinado à divulgação da minha coleção de filmes do cinema fantástico

Capital dos Mortos, A 2007/2008

Sinopse
No ano de 1883, em Turim, na Itália, o padre Dom Bosco teve um sonho-visão sobre a construção da cidade de Brasília. Foi-lhe dito também que a raça humana estava prestes a ser testada, e que a cidade prometida seria o palco do evento. Dom Bosco foi avisado de que no dia de sua morte, um processo de três gerações de sessenta anos começaria. Nas duas primeiras gerações, as atitudes dos homens seriam avaliadas, e sentenciadas 120 anos depois. A Capital dos Mortos começa no início da terceira geração, e segue a história de um grupo de amigos (a maioria fã de filmes de zumbis) que ironicamente percebe que a cidade está sendo tomada por essas criaturas apocalípticas, e tenta desesperadamente estruturar um plano para sobreviver.

Ficha Técnica
Elenco: Yan Klier, Pablo Peixoto, Gustavo Serrate, Laura Moreira, Jean Carlo, Luísa Viotti, Angélica Ribeiro, Gino Evangelisti, Alice Stamato, Yana Borém, George Duarte, Diana Carneiro, Juliana Gregoratto, Lucas Pimenta, Irani Martins, Luis Machado
Direção: Tiago Belotti
País/Ano de Produção: Brasil/2007/2008

Curiosidades
-A polícia foi acionada cinco vezes durante a produção da Capital dos Mortos. A primeira dela foi na cena do corredor, onde a atriz gritou tanto, que uma vizinha achou que de fato alguém estava sendo assassinado.
-Foram utilizados cerca de 30 litros de sangue cenográfico durante a produção.
-Apenas um zumbi se machucou pra valer durante as filmagens da Capital dos Mortos.
-No total foram utilizadas 70 fitas digitais, que foram editadas para cerca de 90 minutos de filme. -A Cena da Ermida Dom Bosco foi de longe a mais complicada de sair. No total foram 4 tentativas. Na primeira choveu, na segunda não tínhamos suficientes zumbis, e na terceira as atrizes não apareceram.
-O ator para o papel do André foi trocado duas vezes.
-Mais de 150 voluntários foram zumbis.
-O filme faz algumas referências óbvias aos clássicos do George Romero, mas há outras que só os admiradores mais fanáticos vão perceber.
-O diretor do filme quebrou vários refletores e tripés durante a produção.
-O material mais utilizado nas filmagens foi, sem dúvida, o esparadrapo.
-Entre as principais locações de filmagem do filme, estão: Rodoviária, Eixo, Monumental sul, UnB, Guará 2, Quadra 213 sul, Um supermercado da asa sul cujo nome não pode ser revelado, Quadra 116 sul, Ermida Dom Bosco, Drogaria Rosário, Sítio, Espaço Cultural Renato Russo, Setor Bancário Sul, Cemitério.
-Antes de “A Capital dos Mortos”, alguns outros títulos foram seriamente cogitados para o filme. Os principais foram: A Capital dos Zumbis, Brasília dos Mortos, A Planície dos Mortos, A Profecia Dom Bosco, Brasília Morta, Capital Morta.
-A Trilogia, o conceito original da Capital dos Mortos era pra ser rodado em três filmes. Devido às dificuldades de recursos, o diretor optou por um roteiro mais fechado, que pudesse ser contado em um longa de 70 a 90 minutos. No entanto, a história foi desenvolvida de forma que as idéias para as duas seqüências engavetadas possam ser adicionadas, e se a reposta para o primeiro filme for positiva, Tiago Belotti tem todas as intenções de completar a trilogia. “Honestamente, não tenho saúde, energia nem reservas econômicas pra rodar A Capital 2 e 3 sem nenhum tipo de apoio financeiro, como fiz com o primeiro filme. As continuações dependerão do sucesso do primeiro longa.” Diz o diretor. Segundo a idéia original, “A Capital dos Mortos 2 – Mundo Morto” se passa 30 anos depois do primeiro filme. Nessa seqüência, 70% da população já é constituída de zumbis. O longa, bem mais minimalista que o primeiro, segue a história de quatro sobreviventes. O último capítulo da saga, “A Capital dos Mortos 3 – Dias Finais” se passa 60 anos depois do primeiro filme, justamente no fim da terceira geração sonhada por Dom Bosco. Já praticamente não há mais seres vivos na terra. A trama relata o fim de tudo.
É esperar pra ver.

Avaliação
★★

Painel Fotográfico de Emoções

No início da carreira, o diretor José Mojica Marins dava aulas de interpretação com a ajuda de um curioso painel fotográfico. Cada careta que fazia representava uma atitude ou um sentimento, definidos por ele próprio. Quem melhor imitasse o mestre ganhava uma vaga em suas produções.

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